No Sábado estive no
Takeoff 2008, não sabia muito bem o que esperar do evento, uma vez que tinha faltado ao evento do ano passado, a surpresa foi boa, o evento focou-se em empreendedorismo.
Já muito se disse, sobre o evento deste ano, podem-se consultar os posts sobre o evento do
Vitor Domingos,
Mário Lopes,
Marcos Marado e do
Alcides Fonseca.
Não querendo estar a repetir o que eles disseram, o evento na minha opinião foi um sucesso, com a participação de:
Mário Zenha-Rela , que nos falou do IPN , e da Pré-Incubação de Ideias, o IPN fornece o espaço, ajuda nalguns pontos legais, contabilidade, entre outros. No final se o projecto tiver sucesso, 30% do bolo reverte a favor do IPN .
Vitor Domingos, da 7Syntax , explicou-nos como nasceu a 7Syntax , os obstáculos encontrados no processo de criação da empresa, sempre com muitas dúvidas acerca da utiidade das Encubadoras de Ideias, no modelo em que é apresentado em Portugal.
Sérgio Veiga, do projecto
9idiots.com , falou da dificuldade que teve em conseguir capitais de risco em Portugal, e deu alguns conselhos a quem deseja construir um projecto assente em capitais de risco, o business plan tem alguns segredos a seguir. para conseguir ser lido por quem interessa.
Mário Valente, falou do seu preenchido trajecto no mundo das start-ups , com algumas start-ups de sua autoria, que acabou sempre por vender. Falou ainda da necessidade de uma boa organização das ideias, que segundo o caso dele evoluiu de uma folha de papel branca para um post-it , os valores que mostrou nestas aventuras foram bem exemplificativos da sua capacidade empreendedora. Apresentou ainda 3 ideias que anda a estudar, segundo ele, as ideias que metem mais medo são as ideias que ele segue.
Bruno Pedro, falou das etapas de evolução de uma ideia, lançou a discussão sobre o Partilhar versus Não Partilhar, segundo ele, o não partilhar deve-se a dúvidas do empreeendedor sobre se tem ou não capacidade para desenvolver a ideia. Falou ainda do progresso da ideia que levou ao seu projecto actual,
tarpipe.com .
André Ribeirinho, baseou-se no que passou até agora no seu projecto
Adegga , os obstáculos que atravessou, como organizou a equipa de 3 membros, que nem sempre se encontram fisicamente, como estipulou o modelo de divisão de ganhos do projecto, como efectua a gestão de tarefas, usando o gmail .
Celso Martinho, falou da evolução do Sapo.pt , das dificuldades que passou, e como é possível manter a paixão num projecto que já dura à 13 anos. Um vídeo muito elucidativo de uma situação de stress no inicio do Sapo.
Por fim, falou
Francisco Banha, empreendedor da área dos capitais de risco, explicou como evoluem os capitais de risco em Portugal, e as dificuldades que tem tido pela falta de ideias/projectos para analisar, segundo este, só com uma grande quantidade de ideias/projectos é possível mudar a mentalidade portuguesa, e conseguir aumentar os valores que apoiam projectos portugueses.
Da minha parte. até para o ano, fica aqui um pedido à organização, umas sandes ou uns salgadinhos acompanhavam bem os bolinhos.